sábado, 6 de março de 2010

Qual a saída? Comecei a estudar e ler sobre outras formas de religião em todos os livros em que podia pôr as mãos e, ainda assim, não achei nenhuma que suprisse a falta desse Algo, então desisti.
Montei uma loja de aluguel de livros, enchi de enfeites que diziam nesta época, o que eu sempre fui. Bruxas, fadas, odaliscas, cristais e incensos, não deviam deixar nenhuma dúvida, certo? Errado. Eu nunca me achei uma Bruxa, apesar de ouvir isso de muitas pessoas ao longo da minha vida. Essas, perguntavam se eu jogava Tarot, Runas, e diziam que era a minha cara esse tipo de coisa. Sempre ri e não levei a sério até, bem depois da loja ter fechado, começarem a acontecer coisas muito estranhas comigo. Fora, é claro, os sonhos, que sempre achei coisa normal, por mais estranho que pareça.
No começo pareciam coincidências normais( Apesar do James Bond dizer que isso não existe, e eu acreditar...rsrsrs), programas sobre bruxas ou feitceiras se espalhavam pelos canais de assinatura, conheci pessoas na rua, com algum dom de vidência que me tratavam super bem, sem motivo algum. Enfim, tudo parecia estar mudando de alguma forma que eu simplesmente, não conseguia ver. E os sonhos mudaram. A Ruiva parecia ficar cada vez mais interessada em que eu a entendesse. Falava calma e pausadamente, mas com firmeza. Lillith foi ficando mais sensível e irritadiça, e já não se contentava em só escutar. Queria me puxar e ficava me levando a lugares de sonho que eu não conhecia.