sábado, 6 de março de 2010

Mas a história não parou por aí. Algumas coisas ainda tinham que ser reveladas, apenas não o seriam por ela, e sim por mim mesma.
Meu marido foi, como ele gosta de dizer, "disponibilizado para o mercado de trabalho", pelo Banerj, em novembro desse ano, e só quem já passou por isso sabe o tamanho do problema. Ficamos assustados e deprimidos, mas isso tambem fez sentido depois.
Tudo nessa vida muda, pois se não mudar estagna. E se não fosse isso, eu não teria entrado para o curso de pintura, onde conheci a pessoa que, alguns meses mais tarde iria me (re) apresentar à Deusa.
Nos sonhos, as coisas estavam mais calmas, como se, agora que eu estava no caminho certo, Lillith e a Ruiva estivessem me dando espaço para fazer sozinha, minhas próprias descobertas. Eu ainda não entendia as palavras cantadas que ouvia, mas o som delas estava cada vez mais claro.
Fui convidada para um "círculo de meditação" de mulheres, mas enrolei um tempo para aceitar o convite, porque não conhecia aquela mulher direito. Porém, perto do meu aniversário, intuí que deveria experimentar. E qual não foi a minha surpresa quando encontrei as mulheres do grupo. Todas sorrindo e conversando, cada uma bonita do seu jeito, pareciam felizes e ansiosas. Minha irmã e eu não sabíamos o que esperar, sem a menor idéia do que iria acontecer.
Então, depois de sermos abençoadas e incensadas, entramos no Círculo.